segunda-feira, 26 de março de 2012

APRENDENDO COM O MESTRE

O que  temos a ver  com a compaixão de Cristo?
Mateus  9: 35-37
E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.
Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.
Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara.
O que é temos a ver com a compaixão de Cristo?
Talvez essa pergunta não seja apropriada para nós os crentes, pois facilmente tenderíamos a dizer que é tudo.  Ele é Deus, Ele nos ama, nos salvou pela sua grande misericórdia e compaixão.  Mas, quando digo compaixão de Jesus Cristo, digo como Jesus-homem e não de Jesus-Deus.  E isso faz diferença, pois embora estejamos falando da mesma pessoa, o meu modo de ver e compreender, aponto de ser relevante, era o fator tempo, naquele periodo Jesus era Deus na forma de homem, logo sentia, comia, dormia, chorava, alegrava-se, zangava-se, entristecia-se, e mesmo sendo Deus, contudo, não  usou de usurpação O ser Deus, antes se humilhou até a morte. (filipenses 2: 8).  Mas, o que nós ainda temos a ver com a compaixão de cristo?
 No texto em estudo, o Senhor Jesus percorria as cidades e aldeias, pregando e ensinando nas sinagogas, curava todas as enfermidades e moléstia, podemos afirma categoricamente que até o momento Jesus cumpria sua missão (Lucas 4:18-19).  Porém Jesus teve um sentimento puramente humano, Ele teve grande compaixão pela multidão, e não seria, no entanto, a primeira e nem a única vez em que Ele teve compaixão pelas almas, veja no caso do cego Bartimeu (Marcos 10:46-52), da mulher Cananéia e sua filha endemoninhada (Marcos 7:24-30) e por ocasião da segunda multiplicação dos pães (Mateus 15:32-39) e tantos outros,  veja que nestes  momentos o Senhor Jesus conseguia ir além da sua missão, novamente Ele teve grande compaixão pela multidão.   A compaixão aqui anunciada era de quem experimentou na pele, era de quem sentia o tamanho da dor e sofrimento daquelas pessoas, era o verbo encarnado. (João 1:1).   Este Jesus Deus, tão humano,  limitado pela lei e pelo corpo, é que nasceu entre tantos, um sentimento capaz  de nos ensinar até hoje, a compaixão pelas multidões, este sentimento que sinceramente  todos nós (crentes) um dia já sentimos, amor pelas almas, por ver vidas libertas, curadas e salvas. Por elas tudo fazíamos, enfrentávamos todo tipo de obstáculos, toda barreira, fome, escassez, nudez, doença, perigo, morte, (romanos 8:35) mas nada nos separava de cristo, e sem que percebêssemos éramos verdadeiros discípulos dos mestre, tudo fazíamos sem pensar em recompensa, cargos, títulos, honra, mas sim, movidos por grande compaixão.  É bem verdade que isso certamente nos levaria ao reconhecimento, mas o que importa? No começo agimos assim como Jesus, percebíamos que muitos nos procuravam porque elas estavam cansadas e desgarradas, como ovelhas sem pastor. (Mateus 9:36).  E Jesus como pastor ele nos faz descansar em seus braços gostosos e como um bom pastor ele dá a vida pelas suas ovelhas (João 10:11), e isso acontece porque ele continua a ter grande compaixão pela multidão, ele não  muda (  hebreus 9:25), quanto a nós , outros sentimentos nos traem, as vezes ficamos pelo caminho, agora importa o que somos, onde chegamos, e vemos isso acontecer constantemente é só olharmos ao nosso redor e  assistimos homens  outrora de Deus,(embora quero acreditar que ainda  são), causam escândalos, pastores que brigam entre si, outros mentindo, desfilam muita ipocrisia, colocam  cargas no rebanho onde eles mesmos não conseguem viver, encurralam e jogam muitas ovelhas no abismo, em vez de tratar e buscar a desgarrada.  E por tudo isso, Já não tem mais compaixão, cresceram demais, deveriam se aconselhar com João Batista o maior dos profetas (Lucas 7:28 ), e  não se conformar com este mundo (Romanos 12 : 2) e  achar que não podem  mais  ter tal sentimento (compaixão).  Já conseguiu-se títulos, reconhecimento, glórias, fama, dinheiro e grandes postos tanto na terra como no “céu”.   Mas Jesus disse que ele veio para servir e não para ser servido. (Marcos 10:45 ),  talvez que por isso, ele continua ainda a ter grande compaixão pela multidão.  Por isso dizemos que ainda há tempo de sermos alcançados, precisamos gritar, se humilhar, e acompanhar (seguir o mestre), basta olharmos onde caímos, voltarmos ao primeiro amor. (Apocalipse 2:4).   Portanto, temos muito a ver com a compaixão de Cristo, pois se estamos de pé, é por causa Dele, se fomos alcançados, é por que outros foram movidos de grande compaixão, e muitos outros serão alcançados se o sentimento que nos faz cumprir o Ide de Jesus seja o amor, a gratidão pela nossa salvação, e se verdadeiramente  formos  movidos de grande compaixão pelas  multidões.  
MENSAGEM PREGADA NA SEDE DA IGREJA MISSÃO E VIDA EM  CULTO DE ORAÇÃO
PRESBITERO:  LUIS  CARLOS MAGNO

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